RACISMO: A morte de um cachorro choca mais do que o assassinato de jovens negros?



DESIGUALDADE SOCIAL: RACISMO




Na unidade 2 do material EJA Mundo do Trabalho de Sociologia o tema enfocado é Desigualdade Social: de onde vem ...pra onde vai? 

Nesta unidade o objetivo é reconhecer que existem diversos tipos de desigualdades em nossa sociedade. Dentre elas a "DESIGUALDADE RACIAL".
O Brasil apesar de ser considerado um país que desfruta de democracia racial diariamente mostra que esta não é bem a verdade.

Confira a reportagem feita pela revista Hypeness sobre o assassinato de um jovem negro pelo segurança de um supermercado na semana passada.


"O Brasil presenciou, mais uma vez, outra cena de violência brutal. Um jovem negro foi morto por um segurança diante de clientes e das câmeras de seus celulares. O caso aconteceu em uma unidade do Extra, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
Pedro Henrique Gonzaga tinha 25 anos e segundo o segurança Davi Ricardo Moreira, teria tentado roubar a arma do homem. Ricardo, que matou o garoto com o peso do próprio corpo, foi liberado pela Delegacia de Homicídios depois de pagar fiança. O caso chama a atenção pela falta de repercussão. O assassinato de um jovem negro chocou menos que a morte de um cachorro no Carrefour, em São Paulo. Não se trata de diminuir o óbito do animal, no entanto, como um segurança que tira a vida de uma pessoa com um mata-leão pode responder pelo crime em liberdade?


Foi tudo filmado. Algumas pessoas pediram para que ele parasse. Ninguém tomou uma atitude efetiva.
“Está desmaiado, não está não?”, diz uma cliente. “Está sufocando ele”“Ele está com a mão roxa”, afirmam duas pessoas. O supermercado Extra lamentou o ocorrido. Os protestos ficaram nas costas de alguns ativistas negros, que invadiram unidades da rede pelo país exigindo o direito do negro de viver. Rio de Janeiro, São Paulo e Recife foram palcos de manifestações. Cartazes ostentavam frases que ecoam, “vidas negras importam” e “minha cor não é um crime” foram colados na grade de proteção do local.
Davi está solto. A equipe de defesa afirma que “não é possível afirmar que se tratou de asfixia”. O autor do homicídio sequer tinha autorização para o exercício da profissão. Em 2017, foi condenado a três meses de prisão em regime aberto por lesão corporal depois de agredir a ex-companheiraSerá que a morte de um cachorro comove mais que o assassinato de um jovem negro? #ACarneMaisBarataDoMercado.

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